segunda-feira, 12 de março de 2012

Monitoramento e acesso à água no Brasil

BRASÍLIA - Por uma semana, autoridades do Brasil e de vários países vão discutir em Marselha, na França, as dificuldades e as medidas para aperfeiçoar o uso e o acesso à água. As discussões ocorrem no Fórum Mundial da Água. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participa dos debates, assim como vários especialistas brasileiros e estrangeiros.
O Fórum Mundial da Água ocorre a cada três anos, sob organização do Conselho Mundial da Água. Essa sexta edição é coordenada pelo governo da França, pela prefeitura de Marselha e pelo Conselho Mundial da Água, formado por cerca de 400 integrantes de 70 países.
O objetivo do fórum é elaborar metas técnicas e políticas para a conservação, proteção, o planejamento, a gestão e o uso da água em todo o planeta. Nas discussões, haverá espaço para o Banco Mundial e o Banco Central Europeu falar sobre o financiamento de projetos relativos à água.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, discursará sobre a governança global da água. De acordo com a assessoria da agência, serão compartilhadas as soluções e os projetos em desenvolvimento no setor. Paulo Varella, que também é da agência, deve mencionar os esforços feitos no Brasil e os avanços obtidos.
Os representantes da ANA citaram como exemplos o Programa Produtor de Águas (de pagamento por serviços ambientais), o Prodes (de despoluição de bacias hidrográficas por meio do financiamento do tratamento do esgoto), o Atlas Brasil de Abastecimento Urbano de Água (como solução de monitoramento da eficiência no abastecimento) e a experiência com o gerenciamento dos recursos hídricos, além do monitoramento de rios e de eventos críticos.
Durante o fórum, as autoridades brasileiras falarão sobre a Conferência Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro. O Brasil produz cerca de 12% da água doce superficial do planeta e, segundo dados da ANA, no país circulam 18% de toda água doce superficial da Terra. No Brasil também está localizada grande parte da maior bacia hidrográfica do mundo, a Amazônica.
Por Renata Giraldi, da Agência Brasil, com informações da Agência Nacional de Águas (ANA) e da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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