quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Aquecimento do mar na Europa aumenta o número de peixes

SÃO PAULO - O aquecimento do mar causado pelas mudanças climáticas pode ser benéfico para algumas espécies de peixes e negativo para outras. É isso que mostra um trabalho que será publicado amanhã na revista Current Biology. Cientistas britânicos analisaram a evolução da população de peixes no nordeste do oceano Atlântico (na Europa), a partir de uma revisão de onze estudos publicados.
Os dados mostram que pelo menos 72% das espécies da região sofreram alterações populacionais significativas. Dessas, três em cada quatro tiveram aumento da quantidade com o aquecimento nas últimas três décadas. As outras tiveram redução.
As espécies mais ao sul, adaptadas às águas quentes, estão se adaptando melhor do que os peixes que habitam o norte, disse Stephen Simpson, da Universidade de Bristol, no Reino Unido.
Um exemplo é o bacalhau, peixe amante do frio: sua população caiu pela metade nas últimas três décadas. O nordeste do Atlântico, que reúne cerca de 100 milhões de peixes, segundo estimativas, tem sido descrito como um caldeirão das mudanças climáticas.
Isso porque as elevações de temperatura na região podem chegar a quatro vezes a média mundial, De acordo com Simpson, a temperatura das águas tem grande influência na maturação dos ovos dos peixes, no crescimento e na sobrevivência das larvas e na manutenção do fitoplâncton - camada de algas que é base da alimentação de muitas espécies.
Por Sabine Righetti (Folhapress). Vídeo: Revista  Science.

Ibama vai reforçar proteção de árvore que nasceu de semente enviada à Lua

BRASÍLIA - Para comemorar o Dia da Árvore, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai reforçar nesta quarta a proteção de um exemplar especial do bosque da sede da entidade em Brasília: a árvore da Lua. A Liquidambar styraciflua plantada no Ibama, conhecida popularmente como sweet gum, liquidâmbar ou árvore do âmbar, nasceu de uma semente que viajou à Lua na missão espacial norte-americana Apollo 14, em 1971.

O exemplar do Ibama foi plantado em 1980 e é uma das centenas de árvores da Lua espalhadas pela Terra, a maioria nos Estados Unidos, inclusive uma plantada na Casa Branca. As sementes – mais de 400  –  foram levadas  ao espaço pelo astronauta Stuart Roosa para avaliar o efeito da gravidade zero e da alta radiação sobre as árvores que cresceriam a partir delas.
Na volta da missão, as sementes foram germinadas pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos e distribuídas por cidades americanas e alguns países, entre eles o Brasil, a Suíça e o Japão. Além da liquidâmbar do Ibama em Brasília, há outra árvore da lua em solo brasileiro: um pau-brasil plantado no município de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul.
A árvore da Lua do Ibama será declarada imune ao corte, conforme prevê o Artigo 7° do Código Florestal Brasileiro, que garante a proteção incondicional a uma arvore reconhecida por ato do Poder Público, “por motivo de sua localização, raridade, beleza ou condição de porta-sementes”.
Por Luana Lourenço (Repórter da Agência Brasil)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Energia extraída do sol da caatinga

Um grupo de investidores quer construir na Paraíba, na área mais luminosa do Brasil, a primeira grande usina solar do país e da América do Sul

 

ENERGIA - 16/09/2011 22h14 - Atualizado em 17/09/2011 10h38
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Energia extraída do sol da caatinga

Um grupo de investidores quer construir na Paraíba, na área mais luminosa do Brasil, a primeira grande usina solar do país e da América do Sul

FÉ NO SOL Edmond Farhat, Sergio Reinas e Rafael Brandão, sócios no projeto da usina de Coremas, e uma usina similar na Califórnia. Há dez obras do tipo em andamento no mundo, mas o custo ainda é alto  (Foto: Lilian Knobel e Hank Morgan/Rainbow/Science Faction/Corbis/Latinstock)

A tórrida cidade de Coremas, no sertão da Paraíba, poderá se tornar em 2012 um nome tão familiar aos brasileiros quanto Itaipu ou Angra – bem, talvez não tão famoso, mas certamente mais admirado pelos ambientalistas. O município de 15 mil habitantes, localizado num ponto especialmente quente do sertão nordestino, foi escolhido por investidores como local de construção da primeira grande usina solar do país. “Grande”, entenda-se, para os padrões ainda modestos do universo da energia solar: o projeto prevê capacidade inicial de 50 megawatts, suficiente para abastecer 90 mil residências.

O complexo nuclear de Angra tem capacidade quase 70 vezes maior. Mesmo assim, a obra em Coremas será um marco, por colocar (ainda timidamente) a energia solar no mapa da geração em grande escala no Brasil. A princípio, a usina poderá participar, até abril, dos leilões periódicos de energia que garantem o suprimento do país para o resto da década. As obras deverão começar no próximo ano e terminar até 2015.
Até hoje, o uso da luz solar para produzir eletricidade recebe mais elogios que investimentos. Trata-se de uma fonte inesgotável e limpa, que não emite resíduos, não exige desmatamento, alagamentos ou desvio de curso de rios, nem assusta com a possibilidade de vazamento de radiação. Com tantos predicados, ela nem aparece nos gráficos que mostram a contribuição de cada fonte de energia nos totais de geração global ou brasileira. A situação tende a mudar um pouco até 2020, quando a luz do sol deverá responder por 51 terawatts de capacidade geradora no mundo inteiro – um décimo da capacidade das usinas eólicas (que produzem energia a partir do vento) e 0,2% do total global, segundo previsões do Ministério de Minas e Energia. A energia solar passaria então a ser um risquinho visível nos gráficos. “A viabilidade econômica ainda é um problema, mas seria bom o Brasil contar mais com essa fonte. A tecnologia a ser usada funciona”, diz o físico José Goldemberg, ex-secretário nacional de Ciência e Tecnologia e especialista em energia.
A tecnologia prevista para Coremas é bem diferente dos tradicionais painéis fotovoltaicos, as chapas que transformam a luz solar em corrente elétrica e podem ser vistas em telhados, postes, pequenos dispositivos eletrônicos e também na Usina de Tauá, no Ceará – atualmente, a maior solar do Brasil, obra do empresário Eike Batista, com capacidade de 1 megawatt. Coremas se baseia em outro processo, de concentração de energia, também chamado heliotérmico: espelhos côncavos concentram os raios solares em um tubo, por onde passa um fluido especial, de tecnologia israelense. O fluido, aquecido a centenas de graus, corre pela tubulação até uma caldeira, transforma a água em vapor e o vapor move as turbinas. Há pelo menos dez usinas similares em construção ao redor do mundo. A maior obra já em andamento, três vezes maior que a brasileira, fica em Lebrija, na Espanha. O maior projeto em estudo, oito vezes maior que o de Coremas, prevê uma usina no Deserto da Califórnia, nos Estados Unidos.
reprodução (Foto: reprodução)
A obra tem sentido do ponto de vista técnico, por produzir energia limpa numa área infértil, que dificilmente seria usada para outro fim econômico, e onde é relativamente fácil administrar o risco e o impacto ambiental – situação bem diferente do que ocorre com o aproveitamento de rios para geração hidrelétrica e com os projetos de geração nuclear. Os empresários responsáveis pelo projeto, todos do setor financeiro, trataram de aumentar seu apelo ambiental. Querem garantir a produção de energia à noite com a queima de restos de coco, o que pode diminuir o volume desse resíduo na região (a produção anual na região é de 300.000 toneladas). Além disso, os painéis concentradores de energia seriam colocados a 3 metros do chão, para formar uma estufa sombreada de 60 hectares. “Dá para plantar com alta produtividade ali, isso já foi comprovado nos Estados Unidos. Seria um benefício adicional para a região”, diz Sergio Reinas, um dos sócios da Rio Alto Energia, dona do projeto de Coremas.
As ideias são boas, mas ainda não garantem a viabilidade do projeto, com custo estimado em R$ 325 milhões (R$ 15 milhões já investidos pelos sócios) e à espera de financiamento. “A energia solar não vingou até hoje no Brasil porque custa muito e a hidrelétrica é barata, tem saído por R$ 80 por megawatt-hora”, diz o economista Alexandre Rands, professor da Universidade Federal de Pernambuco e especialista em economia do Nordeste. “Para ser lucrativa, uma empresa de energia solar precisaria oferecer energia a uns R$ 140 e manter baixos os custos de manutenção.” O megawatt-hora a partir da luz solar ainda custa pelo menos R$ 200, o dobro do preço cobrado pelas fontes eólicas, a grande estrela do momento na geração limpa. “Mas é importante lembrar que a energia eólica custava R$ 150 há dois anos. Quando o negócio começa a se tornar atraente, mais gente entra e o preço cai”, diz Álvaro Augusto Vidigal, outro sócio da Rio Alto. A população de Coremas já comemorou a venda de terrenos. Com um pouco de sorte, o resto do Brasil também poderá celebrar a novidade.

Novos sapos descobertos e três reencontrados na Índia

Cientistas indianos descobriram 12 novas espécies de sapos com hábitos noturnos, e três espécies foram reencontradas, uma delas 91 anos depois de ter sido vista pela última vez. Segundo os pesquisadores, metade desses sapos se reproduzem sem contato físico - a fêmea coloca os ovos em uma folha e o macho fertiliza depois. Todos foram encontrados em uma região da costa Oeste da Índia, uma das áreas com maior biodiversidade do planeta. Abaixo as imagens dos sapinhos, publicadas no dia 15 de setembro pela Zootaxa.


Através do link abaixo você confere as imagens das novas espécies.

http://revistaepoca.globo.com/Ciencia-e-tecnologia/fotos/2011/09/novos-sapos-descobertos-e-tres-reencontrados-na-india.html

A primeira estufa do mundo feita de tijolinhos de Lego

A internet está cheia de coisas feitas com o famoso brinquedo de montar Lego. Mas poucas dessas coisas são realmente funcionais. Servem apenas para impressionar pela perfeição. O caso dessa estufa apresentada no London Design Festival, em Londres, é diferente. É uma estufa de verdade, e está sendo exibida com tomates, pimentas, girassóis e outros vegetais. É feito com mais de 100 mil peças marrons e transparentes e, como qualquer estufa, controla a entrada de luz e retém calor. As imagens são do site de design Inhabitat.com


As imagens você confere no endereço eletrônico abaixo:

http://revistaepoca.globo.com/Ciencia-e-tecnologia/fotos/2011/09/primeira-estufa-do-mundo-feita-de-tijolinhos-de-lego.html

PARTICIPE DO DIA MUNDIAL SEM CARRO

sábado, 17 de setembro de 2011

Mutirão vai promover limpeza nas praias de Noronha neste sábado

Publicado em: 15/09/2011 - às 14:46

Em comemoração ao Dia Mundial de Limpeza de Praias, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) numa ação integrada com o ICMBio, o Projeto Golfinho Rotador e o Projeto TAMAR, promovem neste sábado (17) um mutirão de limpeza nas praias do Arquipélago de Fernando de Noronha. A ação começa às 9h e o ponto de encontro será no centro de visitantes do TAMAR.

O mutirão desse sábado será o primeiro de uma série de ações que vão ocorrer mensalmente como forma de sensibilização em relação a produção de lixo nas praias de Noronha. Os voluntários vão percorrer as praias do Leão, praia do Sueste, Cacimba do Padre, praia da Conceição, da Caieira, do Porto e Praia do Cachorro.

O Dia Mundial de Limpeza de Praias (Clean-up Day) vem se tornando um dos eventos ambientalistas internacionais mais conhecidos, participativos e efetivos do mundo. A cada ano milhões de pessoas, em diversos países, unem forças nessa ação.
O evento, um programa sem fins lucrativos que promove atividades ambientalistas todo ano no terceiro final de semana de setembro, vem ajudando a diminuir um dos maiores problemas ambientais da atualidade, representado pelas crescentes montanhas de resíduos produzidos pelas sociedades modernas de consumo.

Após a coleta, os resíduos serão separados por materiais e pesados. Parte dos resíduos serão transformados em peças de arte por artistas locais e exibidas na Feira Cultural da Sustentabilidade, que ocorrerá no mesmo dia na Ilha. O restante do material coletado terá sua origem analisada e os dados servirão para elaboração de uma artigo científico.

A ação vai contar com o apoio das operadoras de mergulho (coleta subaquática), da associação dos barcos de turismo, dos receptivos de turismo e da associação dos guias e condutores. Alunos da Escola Arquipélago e do Centro Integrado de Educação Infantil Bem-Me-Quer também estarão presentes nessa ação.

AUDIÊNCIA BARRAGEM ENGENHO MARANHÃO


A obra da barragem, atualmente em processo de licitação, vai custar R$ 50 milhões e beneficiará várias praias da região, além do complexo industrial de Suape. Somente após a realização da audiência, a CPRH poderá conceder a licença prévia do empreendimento e posteriormente a Licença de Instalação para dar início à execução da barragem.

O público presente no evento foi composto pela participação de políticos e outras lideranças locais como ambientalistas e presidentes de associações de moradores das regiões mais afetadas, ou seja, Ipojuca e Escada.
O projeto é discutido desde a década de 70 e, segundo a COMPESA, tem como objetivo complementar o abastecimento de água da região metropolitana, suprir as necessidades do complexo industrial de SUAPE e conter as enchentes que vem ocorrendo na zona da mata sul.
O estudo de impacto ambiental elaborado pela empresa contratada pela COMPESA, a ABF Engenharia, demonstrou que existem mais impactos negativos do que positivos associados ao empreendimento da Barragem do Rio Ipojuca.
Isso é costumeiro em projetos de grande porte como esse. O que na maioria das vezes não representa impedimento para a implantação do empreendimento.
A população que esteve presente no auditório do Hotel Armação deixou claro que não era contra o desenvolvimento e reconheceu a necessidade de melhorias no abastecimento de água da região, no entanto, questionou a forma como a COMPESA\ABF pretendia conduzir a empreitada.
As principais críticas e contribuições direcionadas a mesa composta por representantes da CPRH, COMPESA e ABF Engenharia foram as seguintes:
* Fazer uma nova audiência em espaço público e mais adequado, promovendo desta vez uma divulgação melhor do evento;
* O estudo de impacto ambiental deve ser mais claro, explicitando informações importantes como a área que será alagada, a demanda de água de SUAPE e o suprimento real para Ipojuca
* O projeto deve contemplar a solução para o déficit de saneamento básico no município;
* Deve existir um programa ambiental que procure fazer a revitalização do Rio Ipojuca resolvendo problemas como a falta de mata ciliar, o assoreamento e a poluição;
* A água da barragem deve ser destinada prioritariamente ao abastecimento da população e não às necessidades do complexo industrial de SUAPE como desconfiam alguns segmentos sociais;
 * A empresa deve investir nas barragens que já existem antes de implantar um novo empreendimento;
* Indenizar de forma justa os proprietários de terra e imóveis da região que será alagada, além de explicitar como será o acompanhamento das famílias afetadas após a instalação do empreendimento;
* Compensar a perda de biodiversidade das regiões afetadas;
* Restabelecer vias de acesso compatíveis com as necessidades de deslocamento da população, já que algumas estradas e pontes serão extintas.





 













quinta-feira, 8 de setembro de 2011

CPRH divulga estudo ambiental da barragem do rio Ipojuca

EIA - RIMA BARRAGEM RIO IPOJUCA

O Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da barragem do Rio Ipojuca – Engenho Maranhão – já está acessível no portal da CPRH (www.cprh.pe.gov.br). A versão impressa do documento, por sua vez, foi disponibilizada no Centro de Documentação e Informação Ambiental (Biblioteca) da Agência, assim como nas sedes das prefeituras dos municípios situados na área de influência direta do empreendimento – Escada e Ipojuca.
O estudo foi solicitado pela CPRH e apresenta de forma resumida os estudos técnicos disponíveis no Estudo de Impacto Ambiental – EIA. A Compesa e a ABF Engenharia são as responsáveis pelos estudos, os quais serão amplamente debatidos com a população em audiência pública no próximo dia 16 de setembro, no Hotel Armação, localizado no Loteamento Merepe II, em Porto de Galinhas, Ipojuca.
O projeto consiste na construção de uma barragem na calha do rio Ipojuca, em um trecho a 25 km da sua foz no Oceano Atlântico. O ponto do barramento localiza-se especificamente em terras do engenho Maranhão, com acesso por meio da PE-042, chegando tanto pela BR-101, quanto pela PE-060. O orçamento é de pouco mais de R$ 24 milhões.
Segundo a Compesa, se aprovada, a construção da barragem garantirá o suprimento hídrico, não só às indústrias surgidas no Complexo Industrial e Portuário de Suape (CIPS), mas também ao Sistema Pirapama, em fase de implantação. A água acumulada no reservatório poderá ser usada mais eficientemente para atender às necessidades humanas, estimulando o crescimento e o desenvolvimento social e econômico, com melhorias consistentes na indústria e infraestrutura local.

A expectativa, de acordo com os estudos realizados, é que no eixo do rio seja construído um muro de concreto compactado de aproximadamente 370m de comprimento e 24m de altura. O barramento criará um reservatório capaz de inundar uma área aproximada de 607,8 hectares, dos quais 80% localizados em Ipojuca e 20% em Escada, acumulando cerca de 50,5 m ³de água.
O estudo ainda informa que a maioria dos municípios banhados pelo rio Ipojuca não possui serviços de saneamento básico.  Outro dado é que a maior parte da área de influência direta do empreendimento é ocupada por plantios de cana e, em escala reduzida, por pequenas lavouras de subsistência. São espaços predominantemente rurais, correspondendo a terras de engenhos pertencentes à Usina Ipojuca.
De acordo com o presidente da CPRH, Hélio Gurgel, a Avaliação de Impacto Ambiental é necessária para a concessão do licenciamento ambiental dos empreendimentos cuja implantação possa causar alterações significativas ao meio ambiente. “Como parte do processo de licenciamento ambiental, a CPRH publica os Relatórios de Impacto Ambiental apresentados à Agência, que são submetidos à Avaliação de Impacto Ambiental, e os disponibiliza na internet, o que dá maior transparência e oportunidade de participação popular.


Serviço:
CPRH
Rua de Santana, nº 367, Casa Forte, Recife-PE
NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL – CPRH
Telefones: 3182 8816 / 8817
www.cprh.pe.gov.br – cprhacs@cprh.pe.gov.br

Lixo espacial alcança ponto crítico, advertem cientistas

WASHINGTON - A quantidade de detritos suspensos no espaço alcança um "ponto crítico", representando uma ameaça cada vez maior para satélites e astronautas, advertiram cientistas americanos em um informe publicado esta semana. "O espaço é cada vez mais perigoso para os equipamentos espaciais e os astronautas", destacou no relatório Donald Kessler, ex-diretor da agência espacial americana (Nasa) e presidente de uma comissão encarregada de estudar o lixo espacial.
"A Nasa deve encontrar a melhor forma de atacar todos os problemas que meteoritos e escombros orbitais causam, e que implicam em riscos para as missões espaciais humanas e robóticas", destacou. A Nasa contabilizou 22.000 escombros e calcula que haja outros milhões pequenos demais para serem detectados. Entre esses restos, pelo menos 500.000 têm menos de 10 cm de diâmetro, mas podem provocar estragos quando se viaja em alta velocidade.
Os modelos informáticos revelam que a quantidade de escombros chega a um "ponto crítico, que significa que vão colidir e criar ainda mais escombros, aumentando ainda mais os riscos de danificar aparelhos espaciais", destacou o Conselho de Pesquisa Nacional, entidade independente que controla a comissão. Os esforços para reduzir o lixo espacial sofreram um revés quando, em 2007, a China testou mísseis antissatélites contra um satélite meteorológico que explodiu em milhares de pedaços.
Mais escombros foram produzidos dois anos depois, quando dois satélites se chocaram acidentalmente. Limpar o lixo espacial não é só caro, mas também complicado pelo fato de que a legislação internacional proíbe os Estados Unidos de coletarem objetos que pertencem a outros países. "A Guerra Fria acabou, mas permanece a suscetibilidade aguda que ronda a tecnologia de satélites", explicou o vice-presidente da comissão, George Gleghorn, ex-vice-presidente e engenheiro chefe do TRW Space and Technology Group.
O relatório de 160 páginas recomenda que a Nasa requeira a ajuda do Departamento de Estado para resolver "as considerações econômicas, tecnológicas, políticas e legais" relativas à questão.
Da Agência France Presse.

21º Encontro Nacional da Anamma, em Sorocaba

Encontro  

Pensar o desafio da construção de cidades sustentáveis a partir das políticas ambientais dos municípios brasileiros; essa é a proposta do Encontro Nacional da Anamma 2011.

Em sua 21ª Edição, o Encontro Nacional da Anamma será realizado na cidade de Sorocaba, em São Paulo, entre os dias 25 a 29 de setembro.
A cada ano o evento acontece em uma cidade diferente, tradicionalmente reunindo os principais governantes atentos às questões de meio ambiente de todo o país e pessoas comprometidas, em seus municípios, com uma gestão sócio e ambientalmente responsável.
Entre os temas de destaque deste ano estão o quadro atual da Política Nacional de Resíduos Sólidos e configuração dos Planos Municipais, a questão do planejamento sustentável das cidades para a Copa de 2014 e dentro de um panorama mais ampliado e crítico de mudanças climáticas.
Este, não por acaso, chama a atenção da mídia e da sociedade, pois têm consequências graves, algumas já em evidência, e que afetam não só o Brasil, mas todo o Planeta.
Esta situação exige um olhar diferenciado e uma ação concreta dos poderes públicos responsáveis pela tomada de decisões fundamentais em relação à mobilidade, suprimento energético, gestão de resíduos, recuperação e conservação das áreas verdes remanescentes e reorganização das cidades como um todo.

 Para mais informações acesse o site do encontro:  http://www.anamma.com.br/encontro/





segunda-feira, 5 de setembro de 2011

SEMANA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA DE IPOJUCA 2011


A Prefeitura Municipal de Ipojuca, através da Secretaria de Tecnologia e Meio Ambiente, está promovendo a III SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE IPOJUCA 2011. O tema central deste ano é as Mudanças climáticas, desatres naturais e prevenção de riscos.

Sejam todos bem-vindos!!!!






atravé do endereço: www.cetipojuca.blogspot.com você poderá conferir a programação para o município de Ipojuca, convidados, atrações e demais informações.



sábado, 3 de setembro de 2011

"DIA DO BIÓLOGO" 3 SETEMBRO





Biólogo, profissional que estuda a VIDA e suas diferentes formas de expressão. Profissão que tem grande responsabilidade com o ambiente, pois uma de suas metas é preservar a biodiversidade, com vistas à sustentabilidade de nosso Planeta Terra. O biólogo, em seu cotidiano, estuda origem, estrutura, evolução e função dos seres vivos; busca classificar as diferentes espécies de animais e de vegetais e estabelecer suas relações com o meio ambiente. É incansável no monitoramento dos nossos recursos naturais, recombina DNA para descobrir medicamentos, além de estudar a ação de enzimas, proteínas, etc. Gerencia áreas de relevância ambiental, além de promover manejo sustentável. Onde há vida existirá um biólogo para estudar e defendê-la.

Parabéns a todos os biólogos da SECRETARIA DE TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE DE IPOJUCA pelo seu dia!!


Secretário de Tecnologia e Meio Ambiente - Ipojuca
Presidente da ANAMMA - PE

CAMPANHA "SEPARE O LIXO E ACERTE NA LATA"

Para que a nova política de resíduos sólidos fosse absorvida o mais rápido possível pela população brasileira, o Governo Federal, por meio dos ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, lançou a campanha “Separe o lixo e acerte na Lata”.
O objetivo da campanha é preparar a sociedade brasileira para uma mudança de comportamento em relação à coleta seletiva do lixo, ressaltando os benefícios ambientais, sociais e econômicos do reaproveitamento dos resíduos sólidos para o País.
Além da mobilização da sociedade, a campanha do MMA sobre os resíduos sólidos pretende:
1 – Ressaltar a riqueza ambiental e social do lixo.Na questão ambiental, serão mostrados os recursos ambientais consumidos na fabricação de produtos e a poluição provocada pela manufatura.  No que se refere à questão social, será mostrada a separação correta do lixo e o impacto positivo aos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, garantindo dignidade e renda  para essa população.
2 – Ensinar a correta separação do lixo úmido e seco
 3 – Demonstrar os impactos do lixo no meio ambiente – Nessa fase, se mostrará o impacto positivo da coleta seletiva na economia dos recursos naturais em contraposição ao impacto negativo do descarte incorreto, como a poluição do solo; a poluição do lençol freático; poluição da água, dos rios e mares e a proliferação de doenças por meio dos transmissores que são atraídos pela inadequada disposição dos resíduos.
4 – Informar sobre o valor ambiental e social do lixo – A importância para o catador, com geração de renda e inclusão social; para o município e para o meio ambiente.
 5 – Estimular a prática do consumo consciente e a redução do volume de lixo – Neste ponto será levada em consideração a avaliação da necessidade do consumo; a escolha de produtos com menor volume de embalagens; forma de descarte de embalagens para reduzir o volume do lixo.
6 – Divulgar as soluções propostas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a cerca da logística reversa dos itens previstos na lei e demais encaminhamentos do Comitê Interministerial para discussões sobre a PNRS.      

Conheça as peças da Campanha
Fotos
Mobilização
O por quê da campanha
Veja onde obter dados sobre resíduos sólidos




http://www.separeolixo.com/ 

Área desmatada da Amazônia se transforma mais em pastos

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, "está provado que a agricultura consolidada não é a responsável pelo uso das terras desmatadas da Amazônia"


        Mais de 60% da área já desmatada na Amazônia foram transformados em pastos. A conclusão está em um levantamento divulgado nesta sexta-feira (2), que mapeou pela primeira vez o uso das áreas desmatadas do bioma. O estudo mostrou o que foi feito com os 720 mil quilômetros quadrados de florestas derrubados até 2008 – área equivalente ao tamanho do Uruguai. A maior parte foi convertida para a pecuária.
O levantamento, feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), dividiu a área desmatada em dez classes de uso, que incluem pecuária, agricultura, mineração, áreas de vegetação secundária eocupações urbanas. A pecuária ocupa 62,1% de tudo o que foi desmatado no bioma, com pastos limpos – onde houve a limpeza da área –, mas também com pastagens degradadas ou abandonadas. Na avaliação do diretor do Inpe, Gilberto Câmara, o número confirma a baixa produtividade da pecuária na região e que o desmatamento não gerou necessariamente desenvolvimento econômico.
“Mostra que a pecuária ainda hoje é extensiva e precisa de politicas públicas para se intensificar e usar a terra que foi roubada da natureza", afirma. "Não é, nem do ponto de vista econômico, um uso nobre das áreas". Segundo ele, o uso mais produtivo possível da floresta seria a agricultura. Esta ocupa cerca de 5% da área total desmatada na Amazônia. Apenas no Mato Grosso é que a agricultura representa um percentual significativo do uso das áreas que eram ocupadas originalmente por florestas.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que a baixa participação da agricultura na ocupação das áreas desmatadas contrapõe o argumento de defensores de mudanças no Código Florestal, de que é preciso flexibilizar a lei para viabilizar a produção agrícola no país. “Temos que eliminar as falsas ideias de que o meio ambiente impede o desenvolvimento da agricultura. Está provado que a agricultura consolidada não é a responsável pelo uso das terras desmatadas da Amazônia", diz. Para ela, é preciso aumentar a produtividade, uma vez que menos de uma cabeça por hectare é "algo inaceitável". "É um desperdício substituir a floresta por algo que não dá retorno para o país”, afirma.
Para o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, os novos dados poderão dar mais racionalidade ao debate sobre o Código Florestal no Senado. “Espero que essa racionalidade ilumine o Congresso, para que o debate se ancore mais nos dados para chegar ao equilíbrio entre potencial produtivo e preservação. O Brasil não tem porque flexibilizar o desmatamento, já temos área suficiente para aumentarmos a produção.”
Em 21% da área desflorestada, o Inpe e a Emprapa registraram vegetação secundária, áreas que se encontram em processo de regeneração avançado ou que tiveram florestas plantadas com espécies exóticas. Essas áreas, segundo Gilberto Câmara, do Inpe, poderão representar oportunidades de ganhos para o Brasil na negociação internacional sobre mudanças climáticas, porque funcionam como absorvedoras de dióxido de carbono, principal gás de efeito estufa.