terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Colóquio Brasileiro das Cidades Sustentáveis

No dia 1º de março de 2012, no Salão Nobre da Academia Brasileira de Filosofia – Casa de Osório, na cidade do Rio de Janeiro,  irá acontecer o Colóquio Brasileiro das Cidades Sustentáveis.
O evento é uma realização conjunta da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável com o Centro de Altos Estudos em Sustentabilidade da Academia Brasileira de Filosofia, com a Frente Parlamentar Ambientalista, com a ABEMA – Associação Brasileira de Entidades de Meio Ambiente, ANAMMA – Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente e com o Sistema ONU no Brasil.
A reunião vai contar com a parceria de outras 140 instituições representativas do Poder Público e da Sociedade Civil Organizada, e terá como homenageado o jornalista André Trigueiro, e como presidente de honra o empresário e ativista social Oded Grajew.
O congresso tem o intuito de sensibilizar os participantes acerca da importância da sustentabilidade urbana e apresentar o Programa Cidades Sustentáveis, coordenado por Grajew. O Programa Cidades Sustentáveis (www.cidadessustentaveis.org.br) é um audacioso projeto, encampado por mais de 60 das maiores instituições e empresas do país, com uma ideia simples: sensibilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras de desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável. No Brasil, a população urbana chega a 85%. E, na medida em que as cidades vão crescendo em tamanho e população, aumentam também a dificuldade de se manter o equilíbrio espacial, social e ambiental.
Os candidatos que assinarem a Carta Compromisso em apoio ao Programa Cidades estarão de acordo com as ferramentas propostas pelo Programa Cidades Sustentáveis, dispostas em 12 eixos e com mais de 300 indicadores sociais, ambientais e econômicos. Se eleitos, deverão estar dispostos a incorporar a sustentabilidade de forma transversal às políticas públicas da cidade, sempre procurando promover a participação da sociedade civil. Além disso, também deverão prestar contas das ações desenvolvidas e dos avanços alcançados por meio de relatórios, revelando a evolução dos indicadores básicos relacionados a cada eixo.
As assinaturas começarão a valer a partir da oficialização dos pré-candidatos nas convenções partidárias, que devem ocorrer de 10 a 30 de junho de 2012. Durante a cerimônia de abertura do congresso haverá uma "Ato de Assinatura" do programa, por dezenas de pré-candidatos às eleições em 2012.
O  público-alvo são principalmente candidatos às próximas eleições municipais, assim como gestores públicos, no sentido de sensibilizá-los acerca da causa da sustentabilidade urbana, questão central das discussões atuais.
As inscrições são gratuitas, através do email: meioambientecamara@gmail.com e maiores informações no site www.abema.org.br e pelos fone (21) 2252-8593.
Confira a programação abaixo.

Pauta: Ministra do Meio Ambiente fala sobre Rio +20 no Senado

Quando: Quarta-feira (29/02), às 10 horas

Onde: Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal, Ala Nilo Teixeira, Anexo I.
A ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira falará, nesta quarta-feira (29/02), em Audiência Pública, na Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal sobre a posição do Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20, que acontece em junho no Brasil.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

1ª CT de Biodiversidade > 29 fev

No dia 29 de fevereiro acontece a 1ª Reunião da Câmara Técnica de Biodiversidade.
A 1ª reunião da da Câmara Técnica de Biodiversidade será aberta pela Diretoria do Conama. Logo após a abertura, haverá a eleição do novo presidente e vice-presidente da CT.
 
Como temas, a Proposta de Resolução que dispõe sobre a introdução, reintrodução e translocação de espécies exóticas em ambientes aquáticos e a regulamentação para o manejo de quirópteros.
 
 
Data: 29 de fevereiro

Horário: 
9h30 às 18h

Local
: CT- 01 Ed. Marie Prendi Cruz, W2 Norte, Qd. 505, Bl. B, 1º andar - Brasília/DF

A lista com os novos membros da Câmara Técnica de Biodiversidade encontra-se disponível aqui.

MMA abre chamada para boas práticas em sustentabilidade ambiental nos municípios

 O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por intermédio da Secretaria de  Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU), convida cada Município brasileiro a participar da CHAMADA PÚBLICA e apresentar suas experiências bem sucedidas para concorrer à premiação de BOAS PRÁTICAS  EM SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL URBANA.


O objetivo da iniciativa é dar visibilidade e promover o intercâmbio de experiências exitosas relacionadas com a gestão ambiental urbana,  valorizando e estimulando avanços no desenvolvimento dos municípios em  bases socialmente justas e ambientalmente sustentáveis.

A premiação acontece durante o 1º Encontro dos Municípios com o  Desenvolvimento Sustentável, promovido pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e apoiado pelo MMA, que vai acontecer de 27 a 29 de março de 2012, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília. Todas as experiências enviadas ficarão expostas durante o Encontro.

As Boas Práticas premiadas serão publicadas e divulgadas pelo MMA, contribuindo com novas referências para os debates sobre a sustentabilidade ambiental urbana que terão lugar durante a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20), que vai acontecer no Rio de Janeiro, em junho próximo.

Poderão participar da CHAMADA PÚBLICA todos os municípios brasileiros, com experiências efetivamente implantadas e com resultados aferíveis,
respeitando-se o máximo de 8 experiências por município e o enquadramento nos eixos temáticos definidos.

O prazo de inscrição se encerra às 17 horas do dia 16 de março de 2012,  impreterivelmente.

Mais informações estão disponíveis nos sites: www.cnrh.gov.br/sustentabilidadeurbana e  www.mma.gov.br/sustentabilidadeurban ou diretamente no Departamento  de Gestão Ambiental Urbana - SRHU/MMA, pelo e-mail dgau.srhu@mma.gov.br e tel. (61) 2028-2125.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Camaleão mais pequeno mundo encontrado em Madagáscar

17/02/12
Ilha de Nosy Hara alberga espécie que é um exemplo de nanismo insular

Investigadores alemães descobriram quatro espécies de répteis muito pequenos em Madagáscar. No estudo publicado na «PLoS ONE», explicam que se tratam de camaleões que têm apenas alguns milímetros de comprimento. Os autores concluem que estes se encontram entre os répteis mais pequenos do mundo.

Dirigidos por Frank Glaw, da Colecção Estatal Zoológica de Munique (Zoologische Staatssammlung München), os cientistas fizeram análises genéticas com as quais determinaram que os pequenos répteis são de espécies distintas.

Uma análise genética comprovou que os camaleões são de quatro espécies diferentes, o que indica que se separaram há milhões de anos. Cada espécie nova está, portanto, restrita a um território muito pequeno, sendo que o menor dos territórios tem apenas meio quilómetro quadrado.

A espécie mais pequena encontrada – Brookesia micra – só se descobriu em Nosy Hara, uma ilha extremamente pequena situada a norte da ilha principal de Madagáscar. Os investigadores sugerem que esta espécie pode representar um caso extremo de nanismo exclusivo daquela ilha, fenômeno no qual as espécies diminuem de tamanho para se adaptarem a um habitat de menores dimensões.
Outra espécie minúscula – o Brookesia tristis – foi encontrada numa parte isolada de uma floresta, perto de uma cidade. O nome foi escolhido pelos cientistas para alertar para o perigo de extinção destas espécies que são muito frágeis.

Frank Glaw adverte que é "urgente centrar esforços para a conservação de estas e outras espécies microendémicas de Madagáscar que estão fortemente ameaçadas pela desflorestação".

Artigo: Rivaling the World's Smallest Reptiles: Discovery of Miniaturized and Microendemic New Species of Leaf Chameleons (Brookesia) from Northern Madagascar

Origem: Biologias
Fonte(Referências): http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=53057&op=all
Ciência Hoje

Nova espécie de crocodilo pré-histórico é descoberta

Agência FAPESP – Uma nova espécie de crocodilo pré-histórico foi descoberta por cientistas dos Estados Unidos. Classificado como Aegisuchus witmeri, a criatura extinta foi apelidado de “crocodilo-escudo”, por causa da grossa proteção óssea que envolvia a cabeça.

A descrição da espécie foi publicada na revista PLoS-ONE, da Public Library of Science, e, de acordo com os autores, amplia a compreensão sobre a evolução dos répteis e poderá ajudar a encontrar novas formas de proteger espécies atuais de eventual extinção.

“O ‘crocodilo-escudo’ é o ancestral mais velho dos crocodilos modernos já encontrado na África. Sua descoberta mostra que os ancestrais desses répteis eram muito mais diversos do que estimávamos”, disse Casey Holliday, da Universidade do Missouri, um dos autores da descoberta.

O Aegisuchus witmeri viveu há cerca de 95 milhões de anos, durante o Cretáceo Superior. A espécie foi identificada a partir do estudo de um pedaço de crânio fossilizado, descoberto no Marrocos e mantido por vários anos no Royal Ontario Museum, no Canadá.

Por meio da análise de sinais de vasos sanguíneos na peça, os pesquisadores verificaram que o animal tinha uma estrutura no topo da cabeça, que lembra um escudo. A disposição dos vasos, que levavam sangue a uma área circular da pele sob o escudo, é algo nunca antes observada em crocodilos.

Os cientistas estimam que a estrutura de proteção também era usada para atrair parceiros na hora do acasalamento e para regular a temperatura na cabeça do animal.

Por meio da comparação do crânio do Aegisuchus witmeri com o de outros crocodilianos, Holliday e colegas concluíram que a nova espécie tinha um crânio mais chato do que os demais. Segundo eles, o “crocodilo-escudo” deve ter tido mandíbulas finas e provavelmente se alimentava de peixes, não devendo ter enfrentado os dinossauros da época.

Os cientistas estimam que a espécie analisada tinha cerca de 9 metros de comprimento com uma cabeça de 1,5 metro. “Achamos que ele usava essa cabeça longa como uma espécie de armadilha para peixes. Talvez ele ficasse deitado de boca aberta, esperando que peixes passassem à sua frente para então fechá-la e se alimentar sem muito esforço e dispensando a necessidade de mandíbulas fortes”, disse Nick Gardner, da Universidade do Missouri e outro autor do estudo.

PLoS One: http://www.plosone.org.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Barco solar é utilizado na limpeza do açude do Zoo

Publicado em: 07/02/2012 - 15h00

O barco é movido a energia solar e  tem capacidade para transportar até seis pessoas e pode ser usado para pequenos trajetos, com grande economia, baixo ruído e emissão zero de CO2.


Um barco movido com energia 100% renovável e com emissão zero de poluentes. Essa é a proposta do “Girassol 5”, embarcação construída pelo inventor pernambucano Josué Oliveira. O barco está, desde a última terça – feira (07/02), sendo utilizado na limpeza do açude do Parque Estadual Dois Irmãos.

O veículo é composto por um bote inflável, um motor elétrico e um painel fotovoltaico (que converte o calor solar em energia elétrica). A embarcação possui ainda um sistema de baterias de caminhão de 12 volts para estabilizar a voltagem da energia em caso de variação da luz solar. Com o uso da energia solar não há nenhum risco de vazamento de gasolina ou óleo diesel no açude do Zoo evitando possíveis contaminações a vida marinha do local.

Em janeiro deste ano o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado, Sérgio Xavier, teve a oportunidade de navegar no barco. Na ocasião ele estava localizado no manguezal do Espaço Ciência, onde é utilizado nas atividades de educação ambiental do museu. Numa conversa com o inventor do barco, o secretário fez o convite para que pudesse expor o “Girassol” no Zoo e colaborar na limpeza no açude.

Poluição sonora nos oceanos prejudica as baleias

Foram medidos os níveis de stress destes cetáceos com e sem tráfego marítimo

 

Contaminação acústica dificulta a capacidade de as baleias comunicarem entre si (créditos: New England Aquarium)

O barulho de origem humana que percorre os oceanos – como os motores dos grandes navios – provoca stress nas baleias ao dificultar a sua comunicação. Já há algum tempo os investigadores acreditavam que esta teoria tinha fundamento, mas só agora, e graças a um método pouco convencional, onde o ‘acaso’ teve um papel determinante, foi possível prová-la.
O curioso estudo, que liga os acontecimentos do 11 de Setembro de 2001 em Nova Iorque a uma investigação sobre fezes de baleias na Baía de Fundy (na costa atlântica da América do Norte), está agora publicado no «Proceedings of the Royal Society B».

Em 2001, a investigadora e veterinária Roz Rolland, do Aquário de Nova Inglaterra, em Boston, estava a recolher fezes de baleias-francas na Baía de Fundy, no Canadá, com a ajuda de um rottweiller, capaz de as detectar sobre as águas.
O objectivo era realizar testes de gravidez e estudar a reprodução dos animais. Mas as fezes, além de indicarem se a baleia está grávida, revelam também os seus níveis de stress. No dia 11 de Setembro de 2001, o atentado ao World Trade Center de Nova Iorque provocou uma diminuição drástica do tráfego marítimo na costa norte atlântica da América do Norte.
Pela primeira vez foi possível estudar as variações das hormonas de stress durante a redução de barulho no oceano. Em geral, o ruído diminuiu seis decibéis (com uma redução significativa das baixas frequências) e os níveis das hormonas do stress das baleias também. Este resultado sugere que o ruído provoca stress crónico nestes cetáceos.
As baleias utilizam sons de baixa frequência para comunicarem. Quando o ruído aumenta, as baleias alteram o seu comportamento e as suas vocalizações.
A contaminação acústica dificulta a capacidade de comunicarem entre si, aumentando o stress. Este pode interferir com os seus sistemas imunitário e reprodutivo. Existem apenas 475 baleias-francas no noroeste Atlântico e as suas taxas de reprodução são mais baixas do que as das baleias francas que passam o verão na Antárctida. O stress provocado pelo ruído pode ser uma das razões.
Roz Rolland acredita que a poluição sonora nos oceanos deve ser motivo de preocupação, tal como os desperdícios sólidos. Não são apenas os barcos que fazem barulho, adverte. As explorações de petróleo e de gás e os parques eólicos emitem também sons de baixa frequência que podem afectar estes cetáceos.